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24 March 2020

. breve panorama da história da música ocidental

Ludvig van Beethoven

Uma playlist com um breve (mas não rápido) panorama da história da música ocidental, principalmente da música clássica, e com alguns rápidos desdobramentos para a música popular.

No começo, algumas poucas obras do Renascimento para logo chegarmos a Johann Sebastian Bach — a pedra fundamental da música ocidental — e o barroco.

Depois, com Mozart, o classicismo. E, de Beethoven para frente, o romantismo. (Com direito a algumas "releituras" inusitadas do autor da famosa Nona sinfonia.)

De Dvořák em diante, alguns exemplos do nacionalismo (inclusive com nosso Carlos Gomes) até chegarmos a Wagner e uma espécie de "encruzilhada", ambas saindo do mestre de Bayreuth:

a) em um caminho, o romantismo tardio (com diferentes versões do quarto movimento da Primeira sinfonia de Gustav Mahler, para fins de comparação).

b) no outro, de Debussy em diante, a música moderna, o dodecafonismo de Schoenberg, o atonalismo...

Das harmonias de Debussy, chegamos ao maestro Antonio Carlos Jobim e um bloco com a música brasileira da primeira metade do século XX.

E depois, com Gershwin, chegamos ao jazz. (Ou talvez com o jazz, chegamos a Gershwin.) Permanecemos ainda com compositores estadunidenses (Bernstein, Copland) e rapidamente estamos na Berlim dos últimos dias da República de Weimar com as canções de Kurt Weil... até que surge Messiaen e o trauma dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial, que serve de inspiração a Penderecki para sua Trenodia para as vítimas de Hiroshima. (Uma das músicas mais chocantes e pungentes da lista.)

Daí em diante, a música contemporânea com seu uso de fitas pré-gravadas, de loops, de experiências de espacialização, uma revisão das técnicas do atonalismo a partir de relações com as ciências naturais e matemáticas, um retorno ao lirismo, as conexões entre a música clássica e as manifestações da música popular, a busca por uma nova transcendência... até os dias de hoje.

Boa escuta!

No Spotify.

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Abaixo, um vídeo com sir Simon Rattle (um dos maiores regentes da atualidade) conduzindo uma peça de György Ligeti, com performance da maestrina e soprano canadense Barbara Hannigan.


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