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17 September 2009

bernardo vorobow

Fiquei sabendo da partida de Bernardo Vorobow pelos blogs de Inácio Araújo e de Carlos Reichenbach. (Não sei se os jornais diários publicaram a notícia.)


Em homenagem a Bernardo, o site Trópico colocou no ar três textos com pontos de vista muito pessoais sobre ele, de autoria de diferentes cineastas: Walter Salles, Carlos Reichenbach e Carlos Adriano (também autor da foto que ilustra este texto).

Abaixo, os atalhos:

O viajante, por Walter Salles.

Nas curvas da estrada, com Bernardo, por Carlos Reichenbach.

Um cinéfilo amoroso e criador, por Carlos Adriano.

Vorobow foi produtor, programador, montador, amante do cinema, amigo carinhoso, pessoa generosa ao extremo com todos que dele se aproximavam. Foi onipresente na Cinemateca Brasileira entre as décadas de 1970 e 2000. Sua morte, em 30 de julho, aos 63 anos, deixa uma lacuna no cinema brasileiro e no cenário paulistano em particular.

Anoto aqui uma memória pessoal, publicada também (de maneira mais apressada) no blog Olhos Livres:
Nunca me esqueço de quando, há muitos anos, nos primeiros tempos da Sala Cinemateca na Vila Clementino, Bernardo me oferecia sua conversa amiga e ao mesmo tempo enchia meu copo. Só depois soube que aquela pessoa simpática e extremamente inteligente era o "Bernardo".
Para ele, cinema era lugar para as pessoas se reunirem. A "sua" Cinemateca era, antes de tudo, um lugar para encontrar os "amigos", pessoas que ali se sentiam em suas próprias casas, pessoas que invariavelmente acabavam se tornando amigos também do Bernardo.
Mais tarde, em minha dissertação sobre Julio Bressane, o livro organizado por ele e Carlos Adriano ("Cinepoética") foi imprescindível. Estou muito triste. Ofereço meus pêsames aos amigos e familiares do Bernardo. E ofereço a ele uma homenagem.
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