A forma "calma" de desenvolver o enredo, o uso de elipses narrativas, a câmera baixa, bem próxima ao chão (o chamado “plano tatame”), a corrupção da regra dos 180 graus, o retrato do Japão do pré e do pós-guerra, a atenção aos detalhes do cotidiano e às relações familiares: todas essas características estão associadas ao cineasta japonês.
Na internet, existem algumas boas páginas de referência sobre Ozu. No Film reference, além de uma biografia resumida, uma lista de filmes e artigos. Outra lista, mais completa, está disponível no site da University of California. Porém, um dos sites mais completos (e mais bonitos) sobre o diretor ainda é o Masters of cinema.
Bons livros podem ser consultados no Google Books. Um deles é Ozu, de Donald Richie. Outro, Transcendental style in film: Ozu, Bresson, Dreyer, do roteirista e diretor estadunidense Paul Schrader. Esgotado há alguns anos, Ozu and the poetics of cinema, de David Bordwell, está disponível para download em pdf na página do Center for Japanese studies da Universidade de Michigan (arquivo com 412 Mb).
O artigo "Is Ozu slow?", de Jonathan Rosenbaum, (republicado em Essential cinema: on the necessity of film canons) está disponível em Senses of cinema. No mesmo site, um artigo de introdução à obra do cineasta japonês, por Nick Wrigley.
Também no Google Books, Tokyo story, de David Desser, é um estudo sobre Viagem à Tóquio (lançado em DVD no Brasil como Contos de Tóquio), considerado por muitos como o melhor filme de Ozu.
No Brasil, existem poucos livros editados sobre o diretor. Abaixo, dois deles (e um sobre cinema japonês):
- Lúcia Nagib; André Parente (orgs.) Ozu: o extraordinário cineasta do cotidiano. Rio de Janeiro: Marco Zero.
- Kiju Yoshida. O anti‐cinema de Yasujiro Ozu. São Paulo: Cosac Naify.
- Maria Roberta Novielli. História do cinema japonês. Brasília: UnB.
- Coral de Tóquio (1931) Cinemax
- Meninos de Tóquio (1932) Cinemax
- Coração caprichoso (1933) Cinemax
- Os irmãos da família toda (1941) Lume Filmes
- Pai e filha (1949) Lume Filmes
- Contos de Tóquio (1953) Cinemax
- Bom dia (1959) Magnus Opus
- Ervas flutuantes (1959) Cinemax
- Dia de outono (1960) Cinemax
- A rotina tem seu encanto (1962) Cinemax
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1 comment:
Fa,
hoje, com o merecido tempo, consegui me dedicar ao retrovisor.
Tô adorando!
Saudades de você.
Beijos, Maya.
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